Alexander Medina é o novo técnico do Internacional. O acordo entre as duas partes foi oficializado no início da noite desta segunda-feira (27) em Porto Alegre.
Agora, o jovem e até certo ponto, inexperiente treinador uruguaio, será o comandante do Colorado, um dos gigantes do futebol sul-americano.
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Aos 43 anos, ele começou a carreira de treinador em 2016, no tradicional Nacional de Montevidéu, no Uruguai. Lá ele ganhou dois títulos em 2018: o Torneio Apertura e o Torneio Intermédio.
Depois disso, em 2019, foi para o mediano Talleres, de Córdoba, da Argentina, onde ficou até o final de 2021.
Por lá, ele chegou a ser comparado com Marcelo Gallardo, técnico do River Plate e um dos grandes nomes entre os treinadores argentinos.
Há alguns dias, o Inter demonstrou interesse no treinador, que não renovou o contrato com o time argentino, o que já era um indício.
E, nesta segunda, na parte da manhã, o representante do treinador já adiantou que ele tinha fechado com o Inter.
Apesar da comparação com Gallardo, Medina disse que não se importa com essas coisas e se diz focado no seu trabalho.
“Não me importo de ser comparado ao Gallardo, estamos falando do melhor ou um dos melhores treinadores da América do Sul e um dos melhores do mundo”, disse.
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“Então comparar o jogo de Talleres com o River não me incomoda em nada, mas prefiro seguir meu próprio caminho. Eu quero definir meu próprio estilo”, afirmou o treinador.
Chefe da tribo
Alexander Medina ganhou o apelido de ‘El Cacique’ quando ainda era jogador. Centroavante, comemorava os gols imitando o gesto de arco e flecha.
Inclusive, como treinador, sempre montou times com posturas ofensivas e propositivas. Assim, o Internacional quer partir para esse estilo de jogo, o que é inclusive uma tradição da equipe gaúcha.
No entanto, Medina terá muito trabalho pela frente. Ele vai substituir outro uruguaio, Diego Aguirre, que saiu em comum acordo ao final da temporada.
Além disso, o novo técnico vai ter que lidar com um jejum de cinco anos do Inter sem título importante (o último foi o Gauchão de 2016). E também vai ter que lidar com a pressão dos 42 anos sem títulos do Brasileirão.
Isso porque, entre os clubes grandes, é quem enfrenta o maior jejum de conquistas, agora que o Atlético Mineiro foi campeão em 2021.
¡Bienvenido, @CaciqueMedina!
A tribo colorada está contigo! 🏹 pic.twitter.com/corsvnOEVD
— Sport Club Internacional (@SCInternacional) December 27, 2021
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