O humorista Pedro Manso resolveu deixar de vez Paty do Alferes, no interior do Estado do Rio de Janeiro, por se sentir perseguido pela Prefeitura do município. Em entrevista a colunista Fábia Oliveira, na última quinta-feira (26), ele afirma que teve uma festa proibida no último domingo (22), por conta do aumento de casos de Covid-19 na região.
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Pedro explica que o almoço musical, que ocorreria em seu ‘pesque e pague’, de mais de 25 mil metros quadrados, seguiria todas as normas da Organização Mundial da Saúde (OMS): “Por que não embargam bailes clandestinos, bares e restaurantes lotados sem distanciamento e eventos religiosos que não cumprem os protocolos de saúde?”.
O ator já colocou a casa à venda e diz que não quer mais saber da cidade. Pedro, vale lembrar, sempre foi um grande apoiador de Jair Bolsonaro e, na última quinta-feira (26), postou no Instagram uma música tributo para Sérgio Reis – que gerou polêmica ao pedir o fim do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em 2019, ele foi detido por porte ilegal de arma
Pedro Manso foi detido em março de 2019, pela Prefeitura de Paty do Alferes, no interior do Rio de Janeiro, por posse ilegal de armas. De acordo com o delegado encarregado do caso, Alexandre Ziehe, um mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa do humorista em ação para prender “matadores”.
O humorista respondeu em liberdade ao processo e, em nota, o advogado de Pedro Manso, garantiu que ele não tinha envolvimento com a quadrilha: “A polícia esteve na operação de busca e apreensão e logrou encontrar um revólver calibre 38 que era de um caseiro que ele nem tinha conhecimento de que ele tinha esse revólver, mas ai naquela de desfazer da arma, acabou não dando tempo. Mas ele não tem envolvimento nenhum com o restante da operação e com o resto dos acusados”.
De acordo com o site G1, pelo menos 10 pessoas foram presas suspeitas de integrar um grupo de extermínio, após a morte de três pessoas a tiros no bairro Secretário, em Petrópolis, em dezembro de 2018.
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