Com a vitória no GP de Eifel, Lewis Hamilton, igualou o recorde de vitórias de Michael Schumacher e justo na Alemanha, em Nurburgring, deu o penúltimo passo para pulverizar mais um recorde do heptacampeão mundial. Além da vitória 92 para ficar isolado com esse recorde, que pode ocorrer já em Portugal, na pista estreante de Portimão, a sétima vitória da temporada 2020, deixou o britânico ainda mais próximo de buscar seu sétimo título de pilotos.
No entanto, assim como enfrentou preconceitos por toda sua carreira no automobilismo. Em especial, desde que chegou ao circo da Fórmula 1 em 2007, Lewis segue perseguido por uma patrulha que, por mais que não admita, ou tente desviar o foco, como é o caso do antigo chefão da categoria, Bernie Ecclestone, não admite que um negro engajado politicamente seja o novo perfil de piloto de Fórmula 1.
Lewis Hamilton: a transformação de um grande piloto em um mito
Hamilton já viveu outras fases fora da pista, as quais se adequavam mais aos estereótipos de piloto padrão da categoria. Mas ao passo que foi se libertando do passado, da proteção dos pais, da blindagem de Ron Dennis, etc, tornou-se uma figura perigosa para quem entende que piloto raiz é aquele que bebe na noite anterior as provas, depois de ter ido em uma churrascaria e posteriormente passa a noite em claro com alguma modelo que surge no paddock das pistas pelo mundo.
Enfim, não interessa a essas pessoas que haja um herói das pistas que seja vegano, que posicione politicamente, que se demonstre um antirracista e se posicione pedindo que os demais atletas se posicionem. Abrindo as feridas de quem acaba não se ajoelhando e acaba expondo o passado perturbador de pilotos que sofreram a vida inteira com pais abusivos como é o caso de Max Verstapppen.