Na última terça-feira, dia 01, as redes sociais e a mídia como um todo ficaram em polvorosa em razão do conhecimento de um relatório contratado pelo governo. Até aí, tudo bem. Porém, o relatório trazia uma lista com nomes de influencers digitais, pessoas públicas e jornalistas, cada um acompanhado com informações sobre o contato e posicionamento em relação ao governo Bolsonaro.
O responsável pela lista
O relatório foi organizado, sob contrato do governo federal, pela empresa de comunicação BR+ Comunicação. Em sua coluna no Uol, o jornalista Rubens Valente, quem revelou o documento, informou que o Ministério da Economia, de Paulo Guedes, teria utilizado as informações prestadas pelo intitulado “Mapa de Influenciadores”.
O conteúdo do dossiê dos “detratores”
O dossiê apresenta 81 nomes de jornalistas e influenciadores, esses são divididos em três categorias: “detratores”, “favoráveis” e “neutros informativos”. O maior grupo é o dos “detratores”, com 55 nomes. Os favoráveis são 23 e os neutros são apenas 8.
Dentre os detratores estão nomes como Vera Magalhães, Marco Antônio Villa e até mesmo o youtuber Felipe Neto. Além de ex-apoiadores de Bolsonaro, como a jornalista Rachel Sherazade.
Detalhes pessoais também são expostos pelo documento, como telefones celulares, endereços de e-mail, histórico profissional e informações sobre os posicionamentos e temas abordados por cada pessoa pública apresentada pelo dossiê. Segundo Rubens Valente, esses detalhes não foram transcritos, por motivos de segurança e, apesar de parecer aleatória, a lista de nomes foi mantida.
A empresa de comunicação, responsável pela confecção do documento, BR+ Comunicação alegou na última terça-feira, que “a utilização do termo ‘detratores’ foi um erro de processo, já corrigido pela empresa”. Disse também que utiliza as expressões “negativo”, “positivo” e neutro”.
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