O governo anunciou nesta terça-feira (4) a realização da Semana Brasil, uma campanha de vendas do comércio no início de setembro nos moldes da “Black Friday”. Criada pelo governo federal em 2019 para estimular a economia, a nova edição será realizada apesar da pandemia do novo coronavírus.
A Semana Brasil, em referência à data da Independência, em 7 de setembro, deve reunir grandes redes varejistas. O objetivo é promover uma campanha nacional de descontos em produtos e serviços no período de 3 a 13 de setembro.
O governo escolheu como slogan para a campanha “Todos juntos com segurança pela retomada e o emprego”. A intenção é estimular o reaquecimento do comércio e a retomada das atividades econômicas do país. De acordo com nota, a Semana Brasil “é alicerçada em três pilares: colaboração, otimismo e oportunidade”. Além disso, o governo ressaltou que esta será a primeira “data comemorativa do varejo após a reabertura do comércio”.
Semana Brasil
O mês de setembro foi escolhido por não registrar nenhuma das grandes datas que movimentam o comércio. Por exemplo, Dia das Mães (maio), Dia dos Pais (agosto), Dia das Crianças (outubro) ou Natal (dezembro).
A Secretaria Especial de Comunicação Social do Ministério das Comunicações (Secom) informou que, no ano passado, as vendas online cresceram 41% durante a ação. O crescimento foi observado na comparação com o mesmo período de 2018. Já as vendas no varejo registraram crescimento nominal de 11,3% no mesmo período, conforme levantamento da Cielo.
O governo anunciou, ainda, que ajudará comerciantes que não dispuserem de material publicitário próprio. A iniciativa trará cartazes, anúncios e demais peças publicitárias prontos, que poderão ser adaptados e utilizados sem nenhum custo extra para os comerciantes.
“A Semana em 2020 vai se tornar o ponto de partida de um novo tempo para o comércio, tempo de normalização da relação econômica entre pessoas e empresas. Faremos tudo isso com respeito às normas de segurança sanitária, com empresários e consumidores cientes da importância da manutenção e fomento das relações comerciais, bem como do cuidado com a saúde do próximo”, disse o secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Fabio Wajngarten, segundo nota divulgada pelo órgão.