Gina Lollobrigida, uma das maiores divas do cinema mundial, faleceu nesta segunda-feira (16), aos 95 anos de idade. De acordo com o jornal ‘Corriere della sera’, a atriz morreu depois de ficar algum tempo internada em uma clínica particular em Roma – sem a causa da morte ser divulgada.
Fã do BBB tatua rosto de Boninho para tentar entrar no reality
Antes de partir, no entanto, a musa se reencontrou com o filho Milko Skofic, e o sobrinho Dominic, há anos distantes após especulações do afilhado dela, Andrea Piazzolla, ter sonegado o patrimônio da atriz de 2013 a 2018. Apesar disso, Gina o defendeu com unhas e dentes e permaneceu ao lado de Andrea.
A artista, que ganhou fama após ficar em terceiro lugar no concurso ‘Miss Itália’ em 1947, já atuou em grandes clássicos do cinema como ‘Corcunda de Notre Dame (1956)’, ‘Quando Setembro Vier (1961)’ e ‘O Diabo Riu Por último (1953)’.
Fotógrafa e escultora, a diva italiana revelou em entrevista por que parou de atuar nos anos 70: “Eu nunca parei de atuar. Mas eu comecei a tirar fotos porque queria fazer menos filmes. Eu comecei a trabalhar com a revista Time Life. Eu fiz um livro na Itália, mas percebi como a fotografia criativa era e eu me apaixonei. Eu tirei fotos por 30 anos. Observar é bem mais interessante do que ser observada. Você aprende sobre si mesmo procurando os outros”.
Gina se candidatou ao Senado italiano no ano passado, mas não venceu as eleições. Que ela descanse em paz!
Nos deja una gran leyenda del cine italiano.
Riposa in pace #GinaLollobrigida pic.twitter.com/1wd8Rh4mCw— Antonio Banderas (@antoniobanderas) January 16, 2023
Olivia de Havilland, outra musa do cinema, faleceu aos 104 anos
Olivia de Havilland, para sempre conhecida por seu papel como Melanie no clássico “…E o Vento Levou” (1939), faleceu em 26 de julho de 2020. A atriz tinha 104 anos de idade e de acordo com o site The Hollywood Reporter, ela morreu dormindo, de causas naturais, em sua casa em Paris, na França.
Ela era a mais velha atriz ainda viva a receber um Oscar: Olivia tinha dois, na verdade, um por Tarde Demais (1950) e Só Resta uma Lágrima (1951). Chegou à fama por sua parceria com Errol Flynn no final dos anos 30 e por interpretar a eterna Melanie em “…E o Vento Levou”. Era também irmã da atriz Joan Fontaine, com quem tinha uma rixa épica.
A atriz deixa para trás sua filha Gisele Galanté. Ela também teve um filho chamado Benjamin Goodrich, que faleceu em 1991. Olivia de Havilland nasceu em Tóquio, no Japão, em 1 de julho de 1916 e assim como sua irmã Joan, decidiu que atuar era sua paixão.
Logo fez uma parceria memorável com Errol Flynn em diversos filmes e foi indicada ao seu primeiro Oscar, como atriz coadjuvante, por “…E o Vento Levou” (1939). Em 1943 processou seu estúdio, a Warner Bros – em uma manobra parecida com de Bette Davis, alguns anos antes – por tentar estender seu contato de sete anos sem embasamento legal. Venceu e assim foi criada a lei De Havilland.
Depois de ganhar seus dois Oscars, a atriz fez de Paris seu lar. Em 2019, entrou com um processo contra Ryan Murphy por sua representação na série “Feud: Bette e Joan”, no qual ela era interpretada por Catherine Zeta-Jones.
Veja também: PROGRAMA DESENROLA BRASIL vai atender endividados do empréstimo consignado