O mundo da música está em luto! Gal Costa, uma das maiores artistas do Brasil e do mundo, faleceu, na manhã desta quarta-feira (9), aos 77 anos de idade. A assessoria de imprensa dela confirmou sua partida, porém ainda não revelou a causa de sua morte.
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Gal Costa faria uma apresentação no festival ‘Primavera Sound’, em São Paulo, neste último final de semana, mas o show foi cancelado às vésperas do evento. A cantora se recuperava, nas últimas três semanas, de um procedimento de cirurgia nasal: a retirada de um nódulo na fossa nasal direita.
Maria da Graça Costa Penna Burgos nasceu em Salvador, na Bahia, e foi um grande nome do movimento Tropicalista nos anos 60. Com sucessos da MPB como ‘Baby’, ‘Meu Nome é Gal’ e ‘Chuva de Prata’, ela também se consolidou ao misturar estilos e se tornar uma eterna referência para outros músicos.
A última participação de Gal em festivais foi no ‘Coalla Festival’, no final de setembro deste ano. A cantora deixa o filho Gabriel, de 17 anos de idade. Que ela descanse em paz!
Gal Costa ❤️🤍❤️ rest in peace pic.twitter.com/vOvctSk8ci
— Fernando Augusto Pacheco (@feap) November 9, 2022
🍀Meu amor, você me dá sorte! 🍀
Gal Costa e @caetanoveloso cantam “Sorte”, de Ronaldo Bastos e Celso Fonseca, no Programa Chico e Caetano, em 1986. pic.twitter.com/VUnlZfjgjO
— Gal Costa (@GalCosta) November 9, 2022
Meu Brasil brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
O Brasil, samba que dá
Bamboleio, que faz gingar
O Brasil, do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil!
Pra mim, pra mim, pra mimDescanse em paz, lenda! Para sempre em nossos corações, Gal Costa. 🇧🇷🖤 pic.twitter.com/OvnEMMjqOg
— CHOQUEI (@choquei) November 9, 2022
Gal Costa diz que amava a vida
Gal Costa, em uma de suas últimas entrevistas para a revista Veja em 2021, diz que amava a vida e fazia de tudo para aproveitá-la da melhor maneira possível, muito ciente da morte: “Isso não me aflige, mas significa que estamos perto de partir deste mundo. Eu adoro a vida, ela é preciosa. É um milagre. Quero viver muito”.
“Eu continuo pelo meu amor à profissão. Adoro o que faço, e a música me torna melhor, me alimenta”, continuou ele, frisando o absurdo das pessoas quererem uma ditadura de novo: “O desejo de algumas pessoas de que o Brasil volte a ser uma ditadura é um absurdo. A música tem força, sim, para lutar contra as injustiças do mundo”.
Para o site Uol, inclusive, ela frisou que apenas continuava viva graças à seu papel nos palcos e celebrando todo o público com suas músicas: “Sempre quis ser cantora, nunca pensei em ser outra coisa. Amo o que faço. Se eu não fizer mais turnê, vou ficar triste e morrer”.
Sobre Bolsonaro, ela também não poupou críticas: “Ele é racista, homofóbico, grita com mulher. Quem respeita os outros não quer um presidente assim. Ter ódio de um cara só porque ele é travesti é muito estranho. Talvez esse ódio seja uma atração”.
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