Marina e Sofia Liberato, filhas gêmeas do falecido Gugu, divulgaram um vídeo para falar sobre o processo de reconhecimento da união estável da mãe, Rose Miriam, com o apresentador, que faleceu em um acidente doméstico em 2019.
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Em entrevista ao colunista Léo Dias, nesta quarta-feira (25), as jovens acusam a tia Aparecida Liberato, encarregada dos trâmites da herança de Gugu, de manipulá-las e também de mentir: “Minha tia e os advogados dizem que minha mãe não tinha união estável com meu pai, mas eles tinham sim, nós éramos uma família e só quem sabe a verdade somos nós, eu não sei porque eles não reconhecem minha mãe como companheira do meu pai, porque eu reconheço”.
Marina explica que o irmão, João Augusto, a tia e a avó não querem aceitar a mãe como companheira estável de Gugu: “Eles falaram que nunca vão aceitar que minha mãe era a companheira do meu pai e que era para gente não se meter em nada”.
Gêmeas acusam a tia de manipulação
Nos documentos do processo pela herança, as gêmeas que agora tem um novo advogado, Nelson Willians, afirmam que o irmão, João, está sendo manipulado pela tia, Aparecida Liberato. De acordo com as jovens, ela estaria se aproveitando a vulnerabilidade do herdeiro mais velho de Gugu.
“Há muito tempo a gente começou a desconfiar da nossa tia porque a gente achou muito estranho o jeito que ela agia com a gente, tratando a gente como criança, representando e explicando as coisas como se a gente tivesse oito anos de idade. A gente procurou uma advogada, mas não deu certo porque minha tia conseguiu tirar ela (do caso). A gente estava pensando em se emancipar, mas não deu certo”, explicou Marina.
Sofia também complementa: “A gente continuou com a nossa tia, mas sempre confiando. A gente sabia que ela mentia para a gente, mas não tinha os fatos. Hoje a gente descobriu que era verdade, que ela mentia para a gente”.
A tia teria controlado o dinheiro delas
No depoimento, Sofia afirma que a tia controlava todas as suas decisões, em especial não comprar um Porsche que ela queria muito: “Eu fui pedir um carro, não tinha um e queria muito ter um carro. Pedi para a minha tia a Porsche que sempre sonhei em ter e ela falou que falou com a promotora e que a promotora tinha dito que eu não podia ter esse carro, que era muito de luxo para uma criança de 17 anos. Acabei comprando um carro que era metade do preço do que eu queria e não fiquei feliz”.
As gêmeas contam que recebiam uma pensão de apenas US$500, enquanto a avó receberia uma polpuda grana de R$153 mil: “Eu pedi um aumento porque com 500 dólares não dava mais para comprar comida e tal. Pedi dois mil dólares, que ainda é pouco, e ela disse que era um absurdo. Mas não chega nem perto do que ela tira por mês pelas nossas contas. Ela falou que não ia dar. Minha tia queria dar só 150 dólares, que dá para ir para a praia, pagar a gasolina e passar fome na enseada. A gente conseguiu pelo menos aumentar para mil por mês”.
Filhas querem reconhecimento de união estável
As herdeiras de Gugu contam que se reuniram com os representantes da tia e dos outros herdeiros, para que Rose Miriam fosse reconhecida na união estável. A manobra não deu certo: “Disseram que ela era só barriga de aluguel. Isso não é verdade. Minha tia disse que nós éramos infantis e desesperadas. Muitos adjetivos negativos”.
“Dissemos que ela abrirá mão do que tem dinheiro, que acho que é 50% (da herança). Eles começaram a falar que não iam reconhecer porque ela não tinha união estável. Ela tem sim. Ela preenche os três requisitos, finalidade de constituição de família, relação duradoura e relação pública. Eles ficaram super bravos e começaram a rir da minha cara. Disseram que não iam discutir com uma criança. Me senti muito humilhada. Comecei a chorar”, revela Marina.
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