Com praticamente um mês, ainda é difícil acreditar na morte de Marília Mendonça, Para ajudar a manter a cantora viva entre nós, além das músicas que a cantora deixou preparadas, a família da cantora também pretende restaurar o diário encontrado com ela no dia do acidente. A artista foi uma das cinco vítimas fatais de uma queda de avião.
Família de Marília Mendonça pretende restaurar diário da cantora
De acordo com o irmão da cantora, João Gustavo, em entrevista ao jornal O Globo, o diário ainda não foi aberto, mas a família acredita encontrar bastante curiosidades e detalhes da vida da artista, além de outras letras de músicas. “A gente está preservando isso para abrir no momento certo. Não sabemos quando teremos peito e cabeça para abrir esse caderno. Quando a gente fizer isso, eu tenho certeza que a primeira coisa que a gente vai fazer é divulgar se a gente vai gravar essas músicas, se a gente vai terminar o que faltar… Tenho certeza que há muita coisa boa ali”, declara. O advogado da família já havia falado que o caderno está ‘deteriorado’ por estar ‘muito molhado’ – o avião caiu dentro de uma cachoeira, em Caratinga, Minas Gerais.
Irmão de Marília quase negou participação da cantora em música
Em entrevista ao Splash, do UOL, Dom Vittor, dupla de Gustavo no sertanejo, diz que o cantor quase negou a participação de Marília na música Calculista, que já foi liberada nos canais de streaming. “O Gustavo me ligou contando que a Marília tinha ouvido Calculista e tinha pedido para participar, e perguntou o que eu achava. Ele estava em dúvida porque tínhamos combinado de estrear sem ter participações, para termos nosso mérito próprio. Mas você está doido? Era a Marília Mendonça pedindo para cantar com a gente, e ele quase negou. Falei para ele aceitar na hora”, recorda.
Gustavo também pensou em abandonar a carreira após a morte da irmã, mas logo depois mudou de ideia: “Quando a Marília morreu, imaginei que o projeto musical da dupla tinha acabado. Não fazia sentido continuar. Se ela não está aqui para me ver, por que vou fazer? Virei essa chave conversando com a minha mãe. Ela nos passou muita força e incentivou que a gente continuasse. Era a vontade da Marília. Se a gente parasse, tudo seria em vão, e não paramos”, explica.