Alberto Luchetti Neto, que foi diretor geral do ‘Domingão do Faustão’, da TV Globo, entre 1998 a 2002, acusou Fausto Silva de assédio moral nos bastidores da atração. A entrevista foi fornecida para a coluna Veja Gente, de Valmir Moratelli, na última terça-feira (13).
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Ao ser indagado sobre o clima nos bastidores quando trabalhava com Fausto, Alberto expôs: “Todo mundo fala que era arrogante, né? E acho que ainda vai acontecer (processo judicial) com muita gente, que se sente prejudicada por ter acompanhado ele (na Band). Havia muito assédio moral”.
“O assédio moral dele era o seguinte: tinha costume de esculhambar a produção no ar e de pedir desculpa no particular. Criticava o trabalho em rede nacional. O que ele fazia com o Caçulinha era de chorar”, continuou ele, relembrando o caso de uma ex-funcionária, chamada Angela Sander, que não teria aguentado a pressão e se suicidado: “De tão perseguida por ele, tomou remédio e cometeu suicídio. Foi uma desgraça que a Globo tentou esconder por todos os meios. Eu já estava fora. Ela estava tão desesperada, ele humilhou tanto ela, que um dia ela tomou remédio, foi dormir e não acordou mais”.
Um dos maiores prejudicados teriam sido Ciro Bottino: “A maior injustiça que fez na minha época foi com o (Ciro) Bottino. O pessoal da Globo botou Bottino para fazer anúncios. Ele detonou o Bottino para todo o departamento comercial, até ele parar de fazer comerciais. Fausto queria fazer tudo que é merchandising. Aí agora pensou: ‘Vou sair da Globo e levar todos os anunciantes comigo’.
Indagado sobre a mania de Faustão de ajudar funcionários com presentes, Alberto ressaltou: “Só que depois pede para a assessoria divulgar que está te ajudando. Ele cansou de fazer isso com a Dercy Gonçalves”. Por enquanto, Faustão não se pronunciou sobre as acusações.
Alberto relembra rompimento com Faustão
De acordo com o ex-diretor, a rixa com o então amigo Fausto ocorreu quando ele colocou Serginho Groissman no ar: “Depois, a mulher dele, Luciana Cardoso, trabalhou três anos comigo na AllTV (na internet). Ele pediu para eu prepará-la profissionalmente como apresentadora. Começou na internet e depois foi trabalhar”.
Alberto informou, ainda, que não houve briga entre os dois: “Não. Ele dava dinheiro e dava presentes para todo mundo. Um dia me deu um relógio de aniversário, de cerca de 100 mil dólares, dizendo que aquilo era o símbolo da nossa irmandade, porque ele só tinha irmãs e eu era o único irmão na vida dele. Meses depois devolvi o relógio dizendo que não queria mais ser irmão dele”.
“Foi a pior possível. O que me fez devolver foi o jeito dele. Para continuar com o relógio, eu tinha que dizer que era irmão, então preferi dar o relógio, o símbolo da irmandade não existia mais. Um dia já quando a Luciana trabalhava comigo, ele me convidou para almoçar. E perguntou o que achava das mudanças que estava fazendo no programa. Falei: “Fausto, eu ganhava muito dinheiro para fazer teu programa. Mas para ver, teria que ganhar muito mais”. Ficou um clima ruim, acabou o almoço”, finalizou ele.
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