Evandro Santo está internado pela quinta vez para tratar o vício às drogas e relata que teve um AVC na frente do Faustão após cheirar cocaína em um casamento, em 2012. Ademais, o apresentador disse que a cena foi exibida pelo programa Pânico na TV, onde trabalhava na época. Alerta de gatilhos sobre vícios e tentativa de suicídio!
Evandro Santo teve AVC na frente do Faustão
Em entrevista ao portal iG, Evandro conta que o episódio aconteceu no casamento de Emerson Fittipaldi. “Tive três princípios de overdose. No casamento do Fittipaldi, eu começo a ter um AVC na frente do Faustão e o Pânico não excluiu essa cena. Pensei que ia demorar para alguém chegar no casamento, fui no banheiro cheirar e o primeiro convidado era o Faustão. Comecei a enrolar a língua na frente dele”, recorda. Ele conta que sua primeira internação aconteceu dois anos após o ocorrido: ele era viciado em ketamina, uma droga usada como anestésico de cavalos, portanto, tem efeito relaxante.
Ademais, Evandro gastava de R$800 a R$1000 por semana com o medicamento e, um tempo depois, começou a cheirar cocaína para estimular o corpo ‘quando estivesse muito dopado de ketamina’. Além disso, ele tomava 30 gotas de Rivotril diariamente para conseguir dormir.
Início do vício
Evandro relata que seu vício começou em 1999 e usava drogas ilícitas ‘apenas’ uma vez por ano e o intervalo foi diminuindo aos poucos. Após três internações, nenhuma delas sendo bem sucedida na cura de seu vício, ele acabou tentando suicídio após participar do programa A Fazenda, da Record. “Me cortei e, quando vi que não estava dando nada, tomei uns 20 comprimidos, mas acordei intacto. Foi quando eu entendi que não era hora de ir”, diz.
Ele conta o período mais conturbado que passou: “No último ano, eu me lembro de 10h da manhã estar na casa do traficante assistindo à Fátima Bernardes e cheirando. Uma das minhas sortes é que não afetou tanto meu cognitivo, mas se eu continuasse usando me daria um ano de vida. Já estava no nível de convidar traficante para o meu aniversário no meio de outras pessoas que não eram adictas. Não estava separando uma coisa da outra”, lembra.