Passados cinco meses da pandemia do novo coronavírus, alguns estados do país já estão se preparando para a volta de atividades que estiveram paradas por todo o período. No Maranhão, por exemplo, as escolas particulares já voltaram a atividade.
Entretanto, um estudo realizado pela University College de Londres aponta que devem ser tomados cuidados para o retorno as aulas. Além disso, aponta também para a necessidade de testagem de suspeitos e rastreamento daqueles que contataram infectados.
O estudo foi baseado em simulações matemáticas e foi publicado nesta segunda-feira (03), nas “The Lancet Child e Adolescent Heath”, uma prestigiada revista científica.
Outra realidade
A Inglaterra foi um dos primeiros países a ser impactado pela pandemia. Nem mesmo o primeiro-ministro escapou. Com o passar do tempo, entretanto, o país conseguiu controlar os casos e hoje vive uma situação muito mais tranquila.
A realidade é diferente da nossa, de mais de mil mortos por dia há semanas, mas pode servir como modelo para o futuro. O estudo realizado pela universidade não se limita ao caso inglês e traça outras hipóteses, podendo auxiliar a retomada em vários lugares.
Austrália
O estudo se destina principalmente aos gestores e professores que têm buscado informações sobre como proceder no caso da reabertura. Assim, também faz parte dele um monitoramento de 24 escolas na Austrália.
O país é fonte de vários estudos, pois não foi tão impactado pela pandemia e manteve suas escolas abertas até agora, apesar de hoje estar começando a enfrentar problemas em uma única cidade, Melbourne. Os casos por lá são poucos e controlados.
O caso de sucesso australiano pode ser modelo para o mundo, mas exige muita atenção. Além da testagem massiva naqueles que são suspeitos da doença, ainda há a necessidade de rastrear os contatos teoricamente contaminados.
Realidade brasileira
A situação atual da Inglaterra, bem como da Austrália lidou com a pandemia não servem de alento para o Brasil. O país ainda não encontrou uma forma efetiva de lidar com a contaminação, mas já pensa em reabrir escolas e faculdades.