Uma investigação feita pela Polícia Civil constatou que um entregador participou de um estupro coletivo após aceitar o convite de outros homens que estavam praticando o ato. Isso, no momento em que ele estava fazendo uma entrega de comida em Praia Grande, no litoral de São Paulo.
Segundo a entidade, o homem foi preso suspeito de ser um dos acusados de terem estuprado uma jovem de 24 anos. Ainda conforme a Polícia Civil, o entregador negou o crime, mas acabou sendo identificado pela vítima, que relatou que o crime, que veio à tona nesta sexta-feira (05), aconteceu no dia 24 de outubro.
Em entrevista à “TV Tribuna”, Lyvia Bonella, delegada titular da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Praia Grande, e pessoa à frente do caso, informou que foram cumpridos, nesta semana, com o apoio de policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE), mandados de prisão temporária contra os suspeitos de terem participado do ato criminoso.
“Os abusadores pediram comida por aplicativo, e veio um motoboy entregar. Ele foi convidado a participar dos atos abusivos que a vítima estava sofrendo. E ele, segundo três presos, foi lá e participou, e a vítima o reconheceu”, explicou Lyvia.
Entregador nega
Segundo a delegada, quatro homens foram presos. Destes, três afirmam que tiveram relações sexuais com a jovem, mas de forma consentida. O outro, o entregador, negou que tenha participado do crime, embora tenha sido reconhecido pela moça, assim como os outros envolvidos.
Os três que disseram que a jovem consentiu ao ato confessaram que a vítima estava embriagada. Neste caso, explica a delegada, a jovem não teria condições de consentir a relação sexual, ou seja, nessa hipótese, ela é considerada vulnerável.
Por fim, Lyvia ainda relatou que as investigações sobre o caso continuam e os acusados do estupro contra a jovem responderam pelo crime de estupro de vulnerável, com aumento de pena pelo fato de ter sido coletivo.
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