O pregão desta segunda-feira (8) foi de bastante volatilidade da moeda norte-americana. No início da sessão, registrava queda. Contudo, reverteu o movimento e passou a operar no azul ao final da manhã, mas não conseguiu segurar os ganhos até o fechamento do pregão. Dessa forma, o dólar comercial iniciou a semana com leve queda de 0,23%, cotado a R$ 5,3706.
A saber, no exterior, o otimismo prevaleceu. Isso aconteceu pois há indícios de melhora na recuperação da economia global. Em suma, o aumento no ritmo das campanhas de vacinação em diversos países elevam os ânimos dos mercados. Também há bastante expectativa para a liberação do pacote de estímulos ficais de US$ 1,9 trilhão nos Estados Unidos. A desaceleração da pandemia da Covid-19 nos EUA aumenta a esperança da aprovação, pelo Congresso americano, do plano do presidente Joe Biden.
Também vale ressaltar uma expressiva marca do barril de petróleo tipo Brent, que superou US$ 60 pela primeira vez em mais de um ano. Aliás, a demanda mais forte influenciou diretamente o preço da commodity.
Cenário doméstico impede queda maior dólar
Já no Brasil, os investidores concentraram as atenções no suposto retorno do auxílio emergencial. Ao mesmo em que a pandemia da Covid-19 continua avançando no país, o ritmo de imunização da população continua lento. A saber, as projeções indicam que pode levar anos para conseguir vacinar as pessoas no Brasil. Dessa forma, com mais medidas para conter a disseminação do novo coronavírus no país, há muitos indícios da volta do benefício. Nesse contexto, o que preocupa é o risco fiscal do Brasil, que anda mal das pernas há bastante tempo.
Por fim, o Banco Central divulgou as novas projeções de analistas do mercado financeiro em relação ao Brasil neste ano. A inflação deve subir, enquanto o ritmo de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve seguir menos forte. O dólar e a taxa básica de juros, a Selic, mantiveram as mesmas taxas da última divulgação.
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