Danilo Gentili se pronunciou, em entrevista ao ‘The Morning Show’ da Jovem Pan, na manhã desta terça-feira (15), sobre as acusações contra seu filme ‘Como se Tornar o Pior Aluno da Escola (2017)’. Nas redes sociais, os internautas acusaram a obra de incentivar a pedofilia.
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A cena que causou confusão foi a do professor Cristiano, vivido por Fábio Porchat, que pede para que os alunos o masturbem em troca de ajuda. As crianças, enojadas, saem de perto do mestre. “A cena em questão é exatamente sobre uma pessoa que se apresenta como o melhor aluno da escola, que seria uma autoridade, pedindo coisas abjetas e absurdas para os alunos, que não obedecem o cara só porque ele é uma autoridade. Então, na verdade, em momento algum o filme faz apologia à pedofilia. O filme vilaniza a pedofilia”, garante o comediante, que também escreveu o livro e o roteiro do filme.
Para Danilo, as críticas são uma estratégia dos apoiadores de Jair Bolsonaro para alavancar sua popularidade, justamente em ano eleitoral: “Isso começou a ser incubado no domingo à noite, para que na segunda-feira pautasse a semana. Isso é um método. Como eu já passo por máquinas de assassinato de reputação há muito tempo, isso é muito claro para mim”.
Danilo relembra que o filme passou pela Coordenação de Classificação Indicativa
O comediante relembra que, antes do lançamento de ‘Como se Tornar o Pior Aluno da Escola (2017)’, o filme passou pelo crivo da Coordenação de Classificação Indicativa, em Brasília: “O filme passou por todos os crivos dos órgãos competentes. Eu viajei até Brasília e exibi o filme junto com o comitê do órgão classificatório”.
“O órgão classificatório viu o filme e me deu a classificação de 14 anos, porque não viu uma cena de 5 segundos editada. Eles viram uma hora e meia de filme, viram o contexto todo. E inclusive me parabenizaram, falaram: a gente gostou do filme, o filme traz uma boa mensagem”, especificou o apresentador do ‘The Noite’, do SBT.
O deputado Marco Feliciano, inclusive, apagou o elogio ao filme no Twitter.
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