A popularidade do Auxílio Emergencial do Governo acabou contaminando as eleições municipais deste ano no Brasil. É que vem crescendo o número de candidatos que estão prometendo a criação de um Auxílio Emergencial Municipal.
Ou seja, seria uma espécie de adicional para o já real Auxílio Emergencial. Mas a grande maioria desses candidatos não explica com propriedade de onde sairia esse dinheiro. Pelo menos a explicação que eles estão dando não está convencendo a maioria dos economistas do país.
Um dos casos mais famosos é o do candidato Celso Russomano, do Republicanos de São Paulo. O candidato a prefeito afirma que vai criar uma espécie de Auxílio Emergencial só para os 2,6 milhões de moradores da capital que receberam ou ainda estão recebendo o Auxílio.
Russomano explica que o dinheiro sairia de uma renegociação da dívida da cidade de São Paulo com a União. Mas o fato é que muitos economistas afirmam que isso não seria suficiente para manter um Auxílio para tanta gente e por tanto tempo.
Mas este não é o único caso. No Rio de Janeiro, a candidata Benedita da Silva, do PT, prometeu criar um programa que dará duas refeições por dia para a população vulnerável. Isso custaria em torno de 103 bilhões de reais por ano aos cofres da Prefeitura. A candidata se defende afirmando que gastar com comida não é um gasto, mas uma obrigação do governo.
Além do Auxílio Municipal
Em São Paulo, o candidato Guilherme Boulos, do PSOL, prometeu criar um programa de renda solidária para a população carente. Ele não chama esse programa de Auxílio Emergencial. Mas em tese funcionaria também como uma transferência de renda.
Boulos afirma que vai conseguir bancar esse projeto “enfrentando a máfia dos transportes”. Seu adversário, Márcio França (PSB) prometeu criar uma linha de crédito de 3 mil reais para microempresas. Ele disse que vai bancar esse projeto no “corte de cargos comissionados”.
Esses candidatos que promentem um aux emergencial nao sabem nem oque estao falando. Estao por fora nem sabem a situaçao que estao estas prefeituras. Popem nos de tamanha mentira