A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) definiu os requisitos para a retomada de cruzeiros de navio no Brasil, que estavam suspensos desde março de 2020 por conta da pandemia de Covid-19. O protocolo deve ser seguido tanto pelos passageiros quanto pela tripulação das embarcações.
A principal determinação da Anvisa é a obrigatoriedade da apresentação do comprovante de vacinação contra Covid-19 para pessoas maiores de 12 anos, independente de qual seja o imunizante recebido.
“Partimos do pressuposto de que, apesar de a vacinação não garantir 100% de imunidade, ela reduz o risco e diminui a possibilidade de um quadro mais grave da doença”, disse ao portal o gerente-geral de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados da Anvisa, Nélio Cézar de Aquino.
Além do cartão de vacinação, os viajantes deverão apresentar teste de Covid-19 negativo. O teste PCR deve ser feito nas últimas 72h antes do embarque, enquanto o teste do tipo antígenos pode ser feito até 24h antes. Diariamente, 10% da tripulação e 10% dos passageiros serão testados durante o cruzeiro.
Uso de máscaras contra Covid-19 será obrigatório nos navios de cruzeiro
Na volta das viagens de navio, que retornam neste mês de novembro, os passageiros também precisarão usar máscaras de proteção facial nos terminais de passageiros e a bordo. Há ainda uma regra que define que o limite de lotação deve ser de 75% da capacidade máxima da embarcação.
As companhias de cruzeiros ainda devem oferecer álcool em gel e garantir que os funcionários responsáveis pelas refeições em buffets estejam devidamente equipados para evitar a transmissão do novo coronavírus.
Apesar de ter liberado a volta dos cruzeiros de Navio, a Anvisa afirma que o risco de infecção a bordo é de moderado a alto. Portanto, os passageiros devem estar cientes que se um caso de Covid-19 for detectado no navio, todas as atividades serão suspensas e haverá confinamento para evitar a transmissão.
“Navios de cruzeiros são ambientes confinados e há um risco inerente à atividade. Estamos em um cenário de poucas certezas, pois não sabemos exatamente como vai funcionar o ecossistema, como será o cenário epidemiológico em embarcações, considerando o contexto atual local”, ressaltou Aquino.