O corintiano acusado de ter matado um torcedor do Palmeiras após a final do Mundial de Clubes foi solto nesta quarta-feira (16) depois que um pedido de habeas corpus foi aceito pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP).
Assim como relatou o Brasil123, o palmeirense e advogado Celso Wanzo, de 58 anos, morreu após ter levado um soco no rosto do gerente administrativo Emerson Ricardo Fiamengui, no último sábado (12), em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, devido a uma discussão por conta de futebol.
Segundo os relatos, depois de ter levado o soco no rosto e ter ficado desacordado, o advogado foi socorrido e levado para um hospital da cidade. Por lá, apesar dos cuidados necessários, o palmeirense acabou não resistindo ao ferimento e morreu.
Devido ao crime, a Polícia Militar (PM) foi acionada e levou Emerson, que tem 44 anos e é síndico do condomínio onde a vítima morava, para uma delegacia. Como a vítima ainda não havia morrido, o acusado conseguiu ser solto após ter pago R$ 5 mil de fiança.
No entanto, ele voltou a ser preso depois da morte do advogado por uma ordem da juíza Gláucia Véspoli dos Santos Ramos de Oliveira, que entendeu que medidas cautelares diversas da prisão “eram insuficientes para a adequada garantia da ordem pública”.
Liberdade do corintiano
A decisão de prisão da juíza foi derrubada nesta quarta, depois que o desembargador Alcides Malossi Junior analisou e aceitou o argumento de Humberto Barrionuevo Fabretti, advogado do corintiano, que alegou que o acusado não teve a intenção de matar o torcedor do Palmeiras e que não havia necessidade da prisão.
De acordo com o desembargador, apesar de livre, Emerson terá que cumprir três medidas:
- Comparecimento mensal em juízo, para informar e justificar atividades;
- Proibição de manter contato com familiares da vítima e pessoas envolvidas no caso, como testemunhas delas, devendo permanecer distante;
- Proibição de ausentar-se da Comarca, exceto quando houver expressa autorização judicial do Juiz responsável pela ação penal.
Segundo informações do portal “G1”, o corintiano deixou a carceragem da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de São José do Rio Preto ainda na quarta-feira e agora está livre para responder o processo por conta da morte do palmeirense.
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