Cleo revelou em entrevista ao site GShow, nesta quarta-feira (16), a inspiração por trás de seu videoclipe ‘Todo mundo que amei já me fez chorar’. No caso, a artista aborda os rumores falsos de que teria tido um caso com o padrasto, Orlando Morais.
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“Quero que as pessoas que fizeram isso se lembrem do que fizeram. Sem perdão! Quem fez vai lembrar e vai sofrer. E espero que sofram mesmo”, desabafou a artista, que na época tinha apenas 15 anos de idade. Glória Pires e o marido processaram os autores da matéria, ganharam e permaneceram nos EUA por alguns anos.
Cleo diz que se sentia culpada pelo ocorrido: “Ninguém nunca ouviu o meu lado da história, fiquei muito tempo sem tocar nesse assunto porque é muito dolorido, foi uma coisa que me traumatizou muito, que mudou minha vida, mudou o jeito que eu olhava para as pessoas. Me culpei muito, achei que o erro estava em mim. Então tentei, de alguma forma, durante um tempo, não viver minha sexualidade de forma plena porque achava que isso era o que tinha colocado a gente naquela situação. Ou seja, as pessoas deviam olhar para mim e achar que era capaz de fazer aquilo com a minha mãe e com o meu pai”.
“Transferi a culpa toda para mim, porque me senti olhada como se eu fosse uma destruidora de lares. Tive muita sorte que a minha família não me enxergou dessa forma. A gente se apoiou como pôde na época. Foi muito dolorido para todo mundo”, finalizou ela, emocionada.
Cleo já foi vítima de intolerância religiosa
Cleo é do candomblé com muito orgulho e em, agosto deste ano, voltou a firmar a relação com o marido Leandro D’Lucca em uma cerimônia na religião. Desde então, tanto a atriz quanto a família sofrem com comentários preconceituosos nas redes sociais e ela resolveu dar um basta!
No stories do Instagram, em setembro, ela pontuou: “Eu recebo muitos comentários absurdos sobre religião aqui no meu Instagram. As pessoas têm todo o direito de seguir a religião que mais se aplica com seus valores, mas não existe só uma religião no mundo”.
“Quando a gente fala em intolerância religiosa, a gente sabe que é bem mais pesado com religiões de matrizes africanas. Não, eu não estou cega ou desviada de Jesus como muitos de vocês comentam. Eu estou bem lúcida. Intolerância religiosa mata! E fora isso, é tão cafona!”, continuou ela, afirmando que o respeito pela escolha de cada um é essencial: “Eu espero não ter que ficar voltando nesse assunto que já era para ser uma página virada. Não vou tolerar esse tipo de comentário por aqui. Parem de viver em 1920 galera, a gente está em 2022”.
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