Cid Moreira concedeu uma entrevista para o site Uol Splash, nesta quarta-feira (27), após as novas acusações dos filhos, Roger e Rodrigo Moreira. A esposa do ex-âncora, Fátima, foi acusada de negligência e eles tentaram interditar o pai, alegando que Cid havia perdido a lucidez.
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“Foram coisas tão absurdas, dizendo que eu tava passando fome. Meu Deus! Como? Como eu teria a saúde que eu tenho… Dormi mal uns dez dias (após as acusações), mas não perdi a fé em Deus e superei”, relatou ele, afirmando que provar sua sanidade foi um processo desagradável: “Pensei que nunca fosse acontecer comigo. Nunca. E, de repente, eu tive que provar que não… Eu tive que ir ao médico, etc. É desagradável, não é?”.
O jornalista de 94 anos espera que os filhos não recorram à Justiça após o Ministério arquivar o caso: “Para mim, não existe mais nada. (O processo) foi arquivado. Espero que não recorram pela terceira vez… Eu não fico remoendo mágoa, nem pensando em vingança. Para mim, simplesmente, é como se não existisse”.
Roger Moreira, no entanto, já solicitou a abertura do caso junto ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e levanta a hipótese do pai ter se envolvido com Fátima quando ainda era casado.
Cid não pensa em reconciliação
Cid Moreira, em entrevista para a revista Caras, em julho deste ano, revelou que não pretende se reconciliar com os filhos adotivos, Roger e Rodrigo. Os dois entraram na Justiça e acusaram a esposa dele, Fátima Sampaio, de negligência e também de roubar o patrimônio do jornalista.
“Falaram muitas besteiras sobre ela”, começou o ex-âncora ao se referir a esposa, e deixou claro que não pensa em voltar a falar com os filhos: “Depois de tudo o que houve, eu prefiro ficar como eu estou”. Cid ficou furioso, inclusive, com a tentativa dos filhos de interditá-lo: “Isso foi uma vergonha pra mim, mas eu tinha que passar por isso e aceitei, pacientemente. Mas já foi resolvido e ganhamos essa questão”.
O locutor está afastado dos filhos há 16 anos e pretende continuar assim: “Eu acho que os semelhantes se atraem e os contrários se repelem. Eu trabalho até essa idade para ter o direito de viver como, onde e com quem eu quero. Eu não posso abrir mão do meu direito de escolha, porque aí não adianta viver. O dia em que eu não tiver essa condição, eu prefiro morrer”.
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