A Chapecoense seguiu o caminho de outros clubes brasileiros e também adotou o modelo de SAF (Sociedade Anônima de Futebol) para gerir o clube.
Agora, a decisão foi tomada na noite de quinta-feira (23), após aprovação por unanimidade pelo Conselho Deliberativo do clube catarinense.
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Desta forma, a reunião foi realizada de forma híbrida, ou seja, presencial e também online. E marca uma nova era na história do Verdão do Oeste.
No entanto, de acordo com o clube, 95% do patrimônio da SAF pertenceu ao clube. “O modelo aprovado prevê a cisão do departamento de futebol, contemplando o profissional masculino e feminino, as categorias de base masculinas e femininas e todas as suas respectivas situações”, informou o clube.
Além disso, também ficou definido que o clube não poderá passar por mudanças em suas características.
Assim, o nome, o escudo, o hino e as cores do clube serão mantidos, independentemente de quem assuma o controla.
Atualmente, ainda não existe nenhum grupo para comandar a SAF, mas a Chapecoense já sonda o mercado.
Desta maneira, agora o Verdão terá como gerir melhor suas dívidas e até mesmo tentar resolver os problemas com as indenizações das vítimas do acidente aéreo de 2016.
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“A Chapecoense foi “refundada” com os mesmos sonhos e os mesmos objetivos das pessoas que fundaram o clube em 1973. Nós devemos pensar grande e sonhar que a Chape será um time muito grande, que irá honrar com os seus compromissos e, principalmente, honrar o povo sério do Oeste catarinense”, disse o vice-presidente Luiz Peruzzolo.
Rebaixamento
No ano de 2021, a Chape foi rebaixada para a Série B do Campeonato Brasileiro com a pior campanha da história da era dos pontos corridos.
Na oportunidade, a Chapecoense ficou em último lugar, com apenas 15 pontos e somente uma vitória em toda a competição. Em casa, não venceu nenhum jogo.
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