O Catânia, conhecido clube italiano, que já disputou a elite por 17 temporadas, teve sua falência decretada nesta quarta-feira (22). Com uma dívida de R$ 360 milhões, está na Série C do Calcio e tem sua situação praticamente irreversível.
Assim, teve seu plano de recuperação judicial recusado, mas ainda poderá jogar até o dia 2 de janeiro, administrado por um advogado e por um contador. Eles vão precisar dar as garantias financeiras para ao menos encerrar a temporada.
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Atualmente, o Catânia está em 13º lugar do grupo C. Ao contrário da Série A, a terceira divisão italiana não é jogada por pontos corridos.
Sem conseguir um comprador, o clube terá que recomeçar do zero, da última divisão e com um novo CNPJ na próxima temporada para voltar aos gramados.
Apesar de ser um clube tradicional, o Catânia nunca foi campeão italiano. Antes disso, a melhor campanha da história do time havia sido na temporada 2012/2013, quando conseguiu ficar em oitavo lugar.
Naquela época, o clube teve jogadores conhecidos do futebol internacional, como Maxi López e Papú Gomez. No primeiro semestre de 2011, o argentino Diego Simeone, hoje no Atlético de Madrid, comandou a equipe.
No entanto, essa é a segunda falência decretada contra o clube. A primeira foi em 1993. Agora, passa novamente pela mesma situação.
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Sicília
O Catânia é um clube tradicional da região da Sicília, no sul da Itália e tem grande rivalidade com o Palermo, outro time que está fora da elite há alguns anos.
Aliás, outro clube da mesma região que corre risco de exclusão é a Salernitana. Em seu primeiro ano na elite, o time de Salerno está na lanterna do campeonato e também encontra dificuldades fora dos gramados no campo administrativo. Isso porque seu dono é o mesmo da Lazio e tem até o dia 31 para uma mudança, pois não é permitido pelo regulamento.
Recentemente, outro clube tradicional, o Parma, também teve sua falência decretada e não conseguiu mais voltar à elite do Campeonato Italiano.
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