Cássia Kis repercutiu nas redes sociais, no último domingo (6), ao participar de um ato antidemocrático e bolsonarista no Centro do Rio de Janeiro. O ‘Fantástico’, da TV Globo, que cobriu as manifestações, não mencionou a atriz, mas taxou os participantes como “bolsonaristas radicais”.
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A atriz de ‘Travessia’, da emissora carioca, foi gravada carregando a imagem de Nossa Senhora Aparecida, enrolada na bandeira do Brasil, e fez uma oração pedindo pela intervenção militar. Durante a oração de ‘Ave Maria’, pode-se ver a camiseta de Cássia com os dizeres “Aborto não”. Em bate-papo no local, a artista convocou os manifestantes: “Na Argentina eles estão rexando por nós, então nos temos o dever. Porque se entrar e não vai entrar”.
Regina Duarte, por sua vez, também participou do evento antidemocrático em São Paulo, no qual também se pedia a intervenção. No Instagram, ela postou vídeos do evento e declarou: “Agora há pouco, em frente ao Quartel da 3° Região / São Paulo na minha caminhada solidária acabei brincando e me deitei pra descansar com uma família querida que aí estava desde as 7:00h da manhã, acampada. Olha que exemplo lindo de amor à liberdade”.
Cassia Kis pic.twitter.com/FOzEiRZtrG
— Sandra Aparecida de Paula Souza (@SandraA69232039) November 7, 2022
Cássia é alvo de processos na Justiça
A atriz Cássia Kis foi denunciada, no último sábado (5), pela Aliança Nacional LGBT+ por suas falas homofóbicas em live com Leda Nagle. De acordo com o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, a ONG repudiou a atitude da TV Globo por manter a atriz em ‘Travessia’ e prometeu medidas judiciais.
Já o Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT, liderado por Claudio Nascimento, peticionou no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro uma Ação Civil Pública contra Cássia pelo crime de homofobia. No requerimento, o grupo cita que as falas da artista “claramente carregam teor discriminatório e preconceituoso aos casais homoafetivos e a comunidade LGBTQIA+ ao questionar a validade da sua existência”.
Na ação, o Grupo Arco-Íris pede reparação em R$250 mil “para fins de promoção de políticas e programas direcionados ao enfrentamento da discriminação e LGBTfobia no contexto artístico”, além de uma retratação pública de Cássia Kis – que segundo rumores, é mantida em ‘Travessia’ por influência de Gloria Perez.
A ONG também entregou uma notícia-crime para Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância do Rio de Janeiro. Márcia Verçosa de Sá, filha de Daniela Mercury e Malu Verçosa, acionou o Ministério Público da cidade, acusando Cássia de falas anti-LGBTQIA+fóbicas.
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