Paulo Ricardo, voz de hits como ‘Alvorada Voraz’ e ‘Olhar 43’, é alvo de três ações trabalhistas na Vara de Trabalho de São Paulo. De acordo com o colunista Léo Dias, nesta quinta-feira (12), a empresa do cantor, a PRMusic Entretenimento LTDA, também é ré nos processos.
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A disputa é entre o cantor e seus antigos colegas de banda, Luiz Schiavon, Fernando Deluqui e Paulo Pagni (morto em 2019), em valor que chega a R$2 milhões. Em nova decisão, o artista teve penhorada e bloqueada toda a verba autoral de seus fonogramas, músicas e composições juntos aos órgãos de arrecadação e distribuição, como o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD) e também a Associação Brasileira de Música e Artes (ABRAMUS).
Paulo Ricardo ainda enfrenta o bloqueio de toda a verba monetizada pelo Google Play, Spotify e Apple Music. Além disso, pedidos de bloqueio foram emitidos às todas as casas de shows e eventos no Brasil, prejudicando a renda do artista.
Em março deste ano, a Justiça de São Paulo já o proibiu de explorar a marca da banda RPM, um dos maiores sucessos dos anos 80. Ele foi condenado a pagar R$ 112 mil, mais juros e correção, aos antigos colegas do grupo e, desde então, só pode gravar ou apresentar antigos sucessos com a permissão do tecladista, Schiavon – co-autor das canções.
Entenda como a briga começou
Em 2007, Paulo Ricardo e seus ex-colegas Luiz Schiavon, Fernando Deluqui e Paulo Pagni, assinaram um contrato no qual se comprometeram a não explorarem, individualmente, o nome RPM. Paulo Ricardo, portanto, teria ficado responsável por registrar a marca no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), como propriedade dos quatro.
O cantor, no entanto, fez apenas em seu nome e, na sequência, foi acusado de deslealdade pelos outros amigos. Em 2017, quando a farsa foi revelada, Paulo negou qualquer descumprimento e afirmou que a marca estava em seu nome desde 2013.
Paulo Ricardo, que hoje está solteiro, ainda apontou que os ex-colegas de banda eram meros ‘músicos acompanhantes’.
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