O levantador Bruninho, da seleção brasileira masculina de vôlei, e Ketleyn Quadros, judoca, serão os dois porta-bandeiras do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio.
Assim, a decisão foi tomada nesta sexta-feira (16), após uma iniciativa do próprio COI (Comitê Olímpico Internacional).
Isso porque a entidade vem incentivando os países a dividirem a honraria entre homens e mulheres para promover a igualdade de gênero dentro da sociedades.
Agora, ambos vão participar da cerimônia de abertura das Olimpíadas na próxima sexta-feira, dia 23 de julho, no estádio Olímpico de Tóquio.
Na prática, os países não são obrigados a escolherem duas pessoas para a honraria.
No entanto, se tiver essa decisão, tem que ser necessariamente um homem e uma mulher.
Desta maneira, os dois escolhidos são dois grandes nomes do esporte olímpico brasileiro.
Isso porque ela é medalha de bronze nos Jogos de Pequim, em 2008.
Por sua vez, Bruno, que é filho do técnico Bernardinho, foi medalha de ouro nos Jogos do Rio, em 2016.
Felicidade
Entre os atletas escolhidos, nenhum deles escondeu a alegria e a satisfação.
“É uma emoção muito grande. Não imaginava que isso poderia acontecer”, disse a atleta nesta sexta.
Para Ketleyn, é um grande “privilégio” receber a honraria. “É uma vida dedicada ao esporte e esse é um privilégio, depois de 13 anos participar da segunda Olimpíada e de representar os atletas na festa. Não sei expressar a alegria que sinto agora”, afirmou a representante do judô.
Por sua vez, Bruninho, melhor levantador do mundo, além de buscar mais um ouro olímpico, também vai ter a honra de ser porta-bandeira.
“É difícil comparar as emoções. Imagino que será diferente de tudo que vivi. Talvez algo parecido com o pódio do ouro no Rio, por causa da carga emocional”, disse o atleta.
“É uma honra representar os atletas e o povo brasileiro e também em ser o primeiro atleta do vôlei a carregar a bandeira do Brasil”, disse.
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