O Vasco terá mais um problema para enfrentar em 2021. Sem entrar em campo pelo clube desde 9 de agosto de 2018, Breno entrou na Justiça cobrando R$ 13 milhões. O montante é relativo a atrasos nos pagamentos de salários e direitos trabalhistas, além de um acidente de trabalho. A informação é da coluna do jornalista Ancelmo Gois, em O Globo.
Na última quinta-feira (11), a juíza Kiria Simões Garcia, da 71ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, apontou o prazo de 15 dias para que o clube apresente manifestação e defesa sobre o caso.
O defensor chegou à Colina na temporada 2017 via empréstimo junto ao São Paulo, que arcava integralmente com seus salários (cerca de R$ 250 mil). Por conta de uma lesão sofrida no joelho esquerdo em dezembro daquele ano, os clubes acertaram um acordo para ampliar a cessão do zagueiro ao Vasco até 2020, com os vencimentos já pagos pelo clube do Rio de Janeiro.
No período em que permaneceu em São Januário, Breno passou por outras quatro cirurgias, sendo três no joelho esquerdo e uma no direito. A alegação dos advogados é que o jogador segue no processo de recuperação do procedimento realizado em novembro de 2019.
O contrato do jogador foi encerrado em 31 de dezembro de 2020.
“Além de ter salários em atraso, 13º, férias, a multa por atraso no pagamento das férias, três anos sem nenhum depósito do FGTS, o Vasco, como qualquer empresa, tem obrigação de prorrogar o contrato quando há acidente de trabalho. O Breno ainda estava em tratamento ao final do contrato, ele não tinha condições de atuar, ou seja, o Vasco tinha de prorrogar o contrato por pelo menos mais um ano, é o que determina a lei. Isso se chama estabilidade provisória”, disse Filipe Rino, advogado do defensor, ao portal GE.
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