O Botafogo ainda não havia vencido em casa no Brasileirão. Nos dois jogos que tinha feito até aqui dentro do Engenhão, o Fogão tinha sido derrotado pelo Corinthians e ficado no empate com o Juventude. No meio de semana, a vitória em casa até veio, mas em jogo válido pela terceira fase da Copa do Brasil, contra o modesto Ceilândia-DF.
Sendo assim, a noite de ontem (15) parecia que iria pelo mesmo caminho, mas a virada sobre Fortaleza saiu já depois dos 43 do segundo tempo. De forma resumida, o Leão começou melhor a partida e abriu o placar antes dos dez minutos, em gol marcado por Moisés, ex jogador da Ponte Preta.
Ainda antes do final da primeira etapa, Víctor Cuesta pegou a sobra de um cruzamento na ponta esquerda, cruzou na área e viu Erison antecipar o goleiro Marcelo Boeck para empatar a partida. Com o empate, a torcida cresceu e empurrou o time no segundo tempo. Vale lembrar que o Fortaleza teve Ceballos expulso ainda antes do gol de empate.
Botafogo embala no Brasileirão
Com o segundo tempo inteiro de pressão alvinegra, o gol da virada veio de falta. Contratação mais cara da história do clube, Patrick de Paula soltou a bomba e contou com um desvio para anotar o segundo gol do Bota. Ainda deu tempo para Daniel Borges, jogador que vem sendo destaque do time, anotar o terceiro e sacramentar o resultado.
Se a situação do Fortaleza é bastante delicada no Brasileirão, o Botafogo vem subindo na tabela. Com o triunfo deste domingo (15), o Glorioso chegou aos onze pontos na tabela, figurando dentro do G4. Em seis rodadas, o Botafogo só saiu de campo derrotado na estreia, quando ainda nem tinha Luís Castro no banco de reservas.
Já o Fortaleza só somou um ponto em cinco rodadas e preocupa seu torcedor. Ainda vivo em todas as competições, é importante a equipe de Juan Pablo Vojvoda sair dessa situação o mais rápido possível, para que a pressão não comece a ficar insustentável.
O sucesso do Textor e os bons públicos registrados pelo Botafogo comprovam que o clube sempre foi um excelente produto, mas muito maltratado por seus gestores, que só pensavam em projetos pessoais. Bastavam um time competitivo e um pouco de autoestima para a galera chegar junto.
— Tony Vendramini (@tonyvendramini) May 16, 2022