Nesta sexta-feira (4), durante cerimônia de assinatura do novo contrato de concessão das rodovias Presidente Dutra e Rio-Santos, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que o seu governo “salvou a economia e vidas” durante a pandemia de Covid-19 no Brasil.
O mandatário ainda disse que fez o “melhor que poderia ter feito” pelo país, que contabiliza 651.255 mortes pelo novo coronavírus e fechou o ano de 2021 com 12 milhões de pessoas desempregadas, segundo dados do IBGE.
“Se vocês estão aqui, aprovando a nossa gestão, é porque ao longo desse tempo todo, apesar de dois anos de pandemia, nós fizemos aquilo que melhor poderíamos ter feito”, declarou Bolsonaro.
O presidente ainda afirmou que “jamais” adotaria o passaporte vacinal, da mesma maneira que não decretou lockdown nacional.
“Eu sei que aquilo que mais vale entre nós é a nossa liberdade. Jamais obrigaria vocês a fazerem aquilo que eu não faço”, disse ele.
Bolsonaro ressaltou que, “apesar das críticas”, o seu governo teria “salvado a economia” e impedido um número ainda maior de óbitos por Covid-19.
“Hoje vocês estão vendo que nós acertamos em nossa política. Salvamos a economia, como salvamos muitas vidas com recursos que enviamos para os estados e municípios”, disse Bolsonaro sem apresentar qualquer evidência para embasar seus argumentos.
Antes do discurso de Bolsonaro, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, defendeu o governo federal, afirmando que a atual gestão fez a população se acostumar com a entrega de grandes obras no país.
“A gente tem no governo Bolsonaro se acostumado com grandes entregas. Entregas que emocionam. Como é bacana ver a entrega do ministro Marinho no Nordeste. A água está chegando no Nordeste. É bacana ver as ferrovias ressurgindo. Agora essa é especial”, afirmou.
A nova concessão, de acordo com o governo, deve trazer R$ 14,8 bilhões em investimentos pelos próximos 30 anos, que é o período de vigência do contrato. Em 2021, o Palácio do Planalto anunciou a licitação como sendo o “maior leilão rodoviário da história”.