Diante das inúmeras informações que são lançadas todos os dias a respeito do Bolsa Família, Vale Gás e outros benefícios, pode ser difícil acompanhar e ficar por dentro de todos os acontecimentos. Sendo assim, este artigo traz um resumo das principais notícias da semana para que você fique atualizado.
É o Brasil 123 levando sempre informações relevantes para você!
Reta final do Bolsa Família de novembro
A rodada do Bolsa Família segue em execução e entra na reta final nesta semana. A saber, a programação mantém a regra habitual, ou seja, com o escalonamento pelo dígito final do Número de Identificação Social (NIS), nos últimos 10 dias úteis do mês.
Além disso, os repasses permanecem sob a responsabilidade da Caixa Econômica Federal.
- NIS de final 1 – 17 de novembro;
- NIS de final 2 – 20 de novembro;
- NIS de final 3 – 21 de novembro;
- NIS de final 4 – 22 de novembro;
- NIS de final 5 – 23 de novembro;
- NIS de final 6 – 24 de novembro;
- NIS de final 7 – 27 de novembro;
- NIS de final 8 – 28 de novembro;
- NIS de final 9 – 29 de novembro;
- NIS de final 0 – 30 de novembro.
Senha do Caixa Tem
Você pode alterar a sua senha do Caixa Tem no próprio aplicativo. É só digitar o seu CPF na tela de login, apertar “Próximo” e depois escolher a opção “Recuperar Senha”.
Na sequência, coloque novamente seu CPF e clique “Continuar”. Siga os passos indicados.
Você receberá um e-mail com link ou SMS com código para digitar no aplicativo e alterar a senha. Após a alteração, você deverá aguardar alguns minutos antes de acessar novamente o seu Caixa Tem.
Valores a receber
De acordo com os dados do Banco Central, mais de R$ 7 bilhões ainda estão disponíveis para resgate através do Sistema de Valores a Receber.
A saber, esta é a única plataforma oficial que informa quem tem dinheiro esquecido, o valor e como resgatar.
Cabe destacar que a maior parte é para pessoas físicas, sendo R$ 5,85 bilhões para quase 37,5 milhões de CPFs. No caso das empresas, são R$ 1,44 bilhão para 2,9 milhões de CNPJs.
Além disso, a maioria dos resgates são de até R$ 10, que correspondem a 62,74%.
Em seguida, estão valores entre R$ 10,01 e R$ 100, que representam 25,27%, depois aparecem quantias entre R$ 100,01 e R$ 1.000, com o percentual de 10,21% e acima de R$ 1.000,01 a porcentagem é de 1,77%.
Também é contabilizado o número de beneficiários por cada faixa de valor a receber, sendo 28.825.415 pessoas que possuem até R$ 10, o quantitativo de 11.610.437 com dinheiro entre R$ 10,01 e R$ 100, o total de 4.691.484 com valores entre R$ 100,01 e R$ 1.000 e por fim 814.857 pessoas que possuem mais de R$ 1.000,01.
É válido mencionar que o BC esclareceu que se uma pessoa tiver dinheiro esquecido em mais de uma faixa de valor, ela entra mais de uma vez na contagem acima. Até o mês de julho já foram resgatados R$ 4,7 bilhões.
Por fim, saiba que deve realizar a sua consulta diretamente no site do Banco Central do Brasil. Mesmo que tenha valores a receber que não sejam tão significativos, vale a pena conferir.
Pagamentos irregulares do Bolsa Família
O Tribunal de Contas da União (TCU) apurou, por meio de auditoria, que R$ 34 bilhões são o montante investido em pagamentos irregulares no Programa Bolsa Família 2023.
Aliás, desse valor, R$ 14 bilhões foram realizados de janeiro a maio deste ano, “com potencial de mais R$ 19,94 bilhões de junho até dezembro”, detalhou o relator do processo, ministro Walton Alencar Rodrigues.
Em suma, a auditoria do TCU realizou verificações domiciliares em 2.662 famílias, uma amostra estatisticamente representativa de beneficiários do Cadastro Único.
Então, divergências de renda foram encontradas em 40% das famílias cadastradas no Bolsa Família e inconsistências de composição familiar, em 33% do público.
“Foram verificadas inconsistências de renda e de composição familiar em 40,3% e 33,4% das famílias, respectivamente, que levou à inelegibilidade de 22,5% dessas famílias ao programa, com estimativa de pagamentos de R$ 14,24 bilhões fora dos critérios de elegibilidade de janeiro a maio de 2023, com potencial de mais R$ 19,94 bilhões de junho até dezembro”, detalhou Alencar.
Como resultado, o TCU determinou ao Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) solucione as divergências entre Cadastro Único e banco de dados da administração pública até o final de 2024.
Além disso, deverão ser informadas as providências ou os controles que serão tomados.
Posicionamento do Ministério
Diante das apurações no Bolsa Família 2023, o MDS sinalizou:
“Ao assumir em janeiro de 2023, a nova gestão se deparou com graves distorções na base de dados do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. Distorções estas já detectadas desde o processo de transição de governo, que contou inclusive com o auxílio de relatórios exarados pelo próprio TCU, que tem sido parte no enfrentamento dos problemas”, apontou em nota.
“Frente a esse cenário, desde janeiro, foram iniciados trabalhos para retomada das ações de Qualificação Cadastral, com reflexos já observados a partir de março, na execução de quatro processos principais: Averiguação Cadastral de Renda (que verifica divergências na renda declarada), Averiguação Cadastral Unipessoal (que verifica inconsistências na composição familiar), a Revisão Cadastral (que assegura a atualização dos dados periodicamente), a exclusão de cadastros com indicativos de óbitos e o Povoamento automático de informações de renda formal no Cadastro Único, medida implementada em 2023 para aperfeiçoar os batimentos quanto às informações de renda”, detalhou.