A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), que administra o fornecimento de eletricidade na região de Piedade de Caratinga, Minas Gerais, informou que o avião que levava a cantora Marília Mendonça atingiu o cabo de uma torre de distribuição, instantes antes de cair em um curso d’água nesta sexta-feira (05).
De acordo com as informações, essa colisão pode ter sido o motivo para a queda e morte da artista e dos outros quatro ocupantes da aeronave bimotor: seu assessor e tio, Abicieli Silveira Dias Filho, seu produtor, Henrique Bonfim Ribeiro, conhecido como Henrique Bahia, e o piloto e o copiloto, Geraldo Martins de Medeiros e Luiz Eduardo David Guimarães, respectivamente.
Em nota, a companhia manifestou seu pesar pelas vítimas do acidente e afirmou que “presta solidariedade a familiares e amigos”. Ainda de acordo com a companhia, o choque da aeronave com a torre fez com que cerca de 33 mil pessoas ficassem sem energia na região.
Até a noite desta sexta, informou a Cemig, apenas nove mil clientes haviam tido sua energia reestabelecida. “O fornecimento de energia já foi restabelecido nas sedes municipais de São José do Mantimento e Conceição de Ipanema, permanecendo interrompido para cerca de 24 mil clientes”, detalhou a empresa.
Por fim, a companhia relata que a previsão é que o sistema volte a operar completamente ao longo da madrugada deste sábado (06).
Investigações sobre a queda
De acordo com as informações, a queda do avião que levava a cantora Marília Mendonça começará a ser investigada pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), oficialmente, no sábado (06).
Os investigadores sairão do Rio de Janeiro rumo ao local do acidente e, por lá, irão tentar identificar indícios, fotografar a cena e retirar partes da aeronave para análise. “O objetivo das investigações realizadas pelo Cenipa é prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram”, informou.
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