10 dos 15 livros mais vendidos no país, durante a pandemia são sobre autoajuda financeira e pessoal. Os resultados dizem respeito aos meses de março a julho. A pesquisa foi feita pela Nielsen Consultoria.
O campeão de vendas é do brasileiro Thiago Nigro. A obra é de autoajuda financeira: Do Mil ao Milhão Sem Cortar o Cafezinho.
“Thiago é um fenômeno, todos escutam o que ele fala. Ele citou dois livros antigos e vimos, também, as vendas deles aumentarem.”, diz a diretora de Marketing e Vendas da HarperCollins, Daniela Kfuri. As duas outras publicações a que Daniela se refere estão no mesmo ranking: O Homem Mais Rico da Babilônia e O Investidor Inteligente.
Autoajuda no topo da lista
Na 2 ª posição do ranking, mais um livro de autoajuda, Os Segredos da Mente Milionária. A diretora da HarperCollins explica: “na pandemia, a busca por esse tipo de livro expandiu ainda mais. As pessoas estão preocupadas, por exemplo, com a crise, o emprego, querendo entender melhor como se relacionar com seus ganhos”.
Também, no ranking, outras publicações de autoajuda financeira e pessoal, como, por exemplo: Sutil Arte de Ligar o F*da-se; Pai Rico, Pai Pobre; O Poder do Hábito; Mindset; O Milagre da Manhã e outros.
No entanto, ainda constam na lista dos preferidos livros de ficção com abordagem histórica e social, como por exemplo, 1984 e A Revolução dos Bichos – ambos do escritor George Orwell.
Além disso, vale destacar que das 15 obras apenas três delas foram escritas por mulheres, sendo que dois livros são de de brasileiras, como Pequeno Manual Antirracista, de Djamila Ribeiro.
No caso da obra de Djamila, as vendas dispararam a partir do início do mês de junho. Possivelmente, impulsionadas pelo assassinato do norte-americano George Floyd, uma homem negro desarmado morto pela polícia dos EUA, no último dia 25 de maio.
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