A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revelou uma boa notícia para aqueles que estão ansiosos para a vacina contra a Covid-19. Isso porque a entidade aprovou um pedido feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para a importação excepcional de 2 milhões de doses da vacina produzida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca.
No último dia 23 de outubro, a agência já havia autorizado a importação de 6 milhões de doses da CoronaVac, vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e testada no Brasil em parceria com o Instituto Butantan.
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No pedido, Fiocruz destaca que a expectativa é que as vacinas cheguem ao país ainda em janeiro. A importação é considerada excepcional porque o imunizante ainda não foi submetido à autorização de uso emergencial ou registro sanitário.
Anvisa estabelece condições
De acordo com a Anvisa, por se tratar da importação de vacina que ainda não foi aprovada no país, a entrada do material no país deve seguir algumas condições, sendo a principal delas que as vacinas importadas fiquem sob a guarda específica da Fiocruz até que a Anvisa autorize o uso do produto no país.
Eficácia
Um estudo publicado e revisado na revista científica “Lancet” revela que a vacina de Oxford tem eficácia média de 70% e é segura. Além disso, especialistas dizem que, como vantagem, a tecnologia apresenta uma produção, armazenamento e distribuição consideradas mais fáceis em comparação com as outras vacinas, de outras companhias.
No fim de dezembro, o Reino Unido e a Argentina autorizaram o uso emergencial da vacina de Oxford. A vacina teve 90% de eficácia quando administrada em meia dose seguida de uma dose completa com intervalo de pelo menos um mês.
Agora, quando administrada em 2 doses completas, a eficácia foi de 62%. A análise que considerou os dois tipos de dosagem indicou uma eficácia média de 70,4%. Pesquisadores investigam o potencial da vacina para prevenir casos assintomáticos da Covid-19.