Em entrevista ao jornal Extra, Alinne Moraes fala sobre relações abusivas e assume que nunca viveu um relacionamento assim. Isso se deu ao fato de ter presenciado uma situação violenta envolvendo a mãe com um antigo namorado e, por isso, sempre conseguiu ‘podar’ para que não passasse pelo mesmo.
Alinne Moraes fala sobre relações abusivas
No bate-papo, a artista global conta que, mesmo sem ter sentido na pele, ela acabou acompanhando de perto um relacionamento abusivo. “A minha mãe teve uma relação dessas quando eu era jovem e isso me marcou muito. mas ela não deixou a coisa se agravar. Em todas as minhas relações que sentia que isso poderia acontecer, eu pulava fora. Sempre terminava. Terminei alguns namoros amando muito. Precisava desligar o telefone, sair de cena. Mas sempre me salvei. Eu saí de casa aos 13 anos para trabalhar como modelo e não poderia arriscar. Seja por causa de drogas ou de uma relação abusiva. Eu tinha medo de dar um tiro no pé e perder tudo o que conquistei”, afirma.
Por viver cercada de mulheres independentes, Alinne conta que também acabou conquistando sua independência financeira ainda bem nova. “Eu já era uma menina madura. Encontrei uma carreira e ganhei bagagem. Fiz o meu pé de meia. Comprei a casa da minha mãe, a minha casa. O meu ganho foi maior do que qualquer perda. A minha mãe recebia salário mínimo. Lembro de ganhar 20 vezes mais quando fiz uma campanha para a Ellus. Se não fosse a carreira como modelo, talvez eu estivesse em Sorocaba até hoje”, assume a ex-namorada do Cauã Reymond.
Relação com o pai
Ademais, na entrevista, uma das protagonistas de ‘Um Lugar Ao Sol’ diz que conheceu o pai quando já era adulta. “Eu me resolvi desde pequena, mesmo sem perceber. Aos 8 anos, questionava a minha mãe: ‘Ele era tão novo como você?’ (a mãe da atriz tinha 19 anos quando engravidou). Pensava que ele sentia vergonha de tentar se aproximar. Mas tentei entender a situação antes de julgar. Isso me salvou”, afirma. No entanto, o contato não durou muito tempo: “Ele faleceu seis meses após a gente se conhecer. Tive a oportunidade de reencontrar a minha irmã por parte de pai aos 20 e poucos anos. Através dela, consigo sentir o meu pai. A minha geração tem muitas filhas sem pai”, aponta.