Kyra Gracie repercutiu nas redes sociais, na última sexta-feira (16), ao afirmar que foi bloqueada pelo Instagram da Federação de Jiu-Jitsu do Rio de Janeiro. A atleta diz que tenta, desde a morte do avô, Robson, ser a sua sucessora em posto de presidente da organização.
Maiara e Matheus Gabriel usam aliança de compromisso
Sobre isso, ela desabafou: “Fui bloqueada nas redes sociais da Federação de Jiu-Jitsu do Rio de Janeiro. Incrível como pessoas que administram órgão público podem bloquear uma candidata à presidência. Agem como se fossem donas e se tivessem empresa privada. Observem em que mãos o jiu-jitsu está. Sem ética e com total desrespeito. Além de me bloquearem, estão ocultando informações que deveriam ser públicas, como lista de eleitores, data da eleição e quem mais está concorrendo comigo”.
“Total falta de comprometimento daqueles que deveriam estar trabalhando para melhorar o esporte no Rio de Janeiro, mas só pensam em se perpetuar no poder. Momento da comunidade se unir contra esse abuso completo de autoridade, que vem ocorrendo há muito tempo, e exigir uma eleição justa”, finalizou.
Prima de Kyra rebate as afirmações
Nos comentários, a prima Cora deixou claro que o desejo do avô era que a tia delas, Kenya, fosse sua sucessora: “Prima, é tão triste ver você indo contra a própria família e o que nosso avô Robson Gracie queria. Sabemos que ele queria nossa tia, Kenya, como presidente da federação. Se ele quisesse você como presidente, ele teria feito acontecer. Você está tentando criar conflitos familiares, não por amor ao jiu-jitsu, mas, sim, por causa da sua ganância”.
“Meu próprio pai, Renzo, seu vice-presidente, disse que você está fazendo isso para prejudicar a Kenya, porque você está chateada que ela nunca te deu patrocínio para suas competições. Por favor, remova esses vídeos da internet. É uma vergonha para a família e também para você”, pediu ela.
Kyra emite nota sem mencionar suposto desejo do avô
Sem mencionar as afirmações da prima, Kyra emitiu a seguinte nota através de sua assessoria de imprensa: “Até o momento, não recebi nenhuma resposta da presidência em relação ao bloqueio nas redes sociais. No entanto, após as mensagens da comunidade do Jiu-Jitsu, fui finalmente desbloqueada.
Infelizmente, eles continuam sem responder às minhas mensagens e notificações, nas quais solicito apenas informações, que são meu direito e que deveriam ser públicas. Estou aguardando a lista dos federados aptos a votar, a data da eleição e os concorrentes.
Minha advogada foi até a sede da federação para solicitar os documentos, mas, infelizmente, foi xingada e maltratada. Quando os oficiais de justiça chegaram, o porteiro informou que não estavam mais atendendo ao público. Conseguimos entregar a notificação na casa da presidente, porém, até agora, não recebemos nenhum documento em resposta. Minha família é bastante numerosa e muitos deles acreditam erroneamente que a federação é uma instituição hereditária, devido à falta de conhecimento das leis vigentes”.
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