Com o desenvolvimento da vacina contra o novo coronavírus chegando aos estágios finais em muitos laboratórios do mundo, começam a surgir os debates em relação a aplicação da mesma. Por exemplo, no estado de São Paulo, a expectativa é que a população esteja imunizada até fevereiro de 2021.
Apesar disso, os movimentos antivacina tem crescido nos últimos anos. Recentemente, esse tipo de movimento foi considerado uma das maiores ameaças à saúde mundial da atualidade. Pois, ao não tomar vacinas ou levar seus filhos para realizar a imunização, essas pessoas não estão colocando apenas suas próprias famílias em risco. Uma vez que vivemos em comunidade, essas pessoas podem ser responsáveis por espalhar doenças até então erradicadas. Como resultado, o movimento desses grupos foi responsável pela disseminação do sarampo no Brasil, doença até então erradicada. Acima de tudo, a disseminação dessas doenças é resultado das fake news envolvendo as vacinas que circulam pela internet.
Maioria acredita que vacina deve ser obrigatória
Quando falamos de uma pandemia como a de Covid-19, a vacina é a melhor esperança mundial no controle da doença. Apesar da adoção da quarentena e do aumento dos cuidados relacionados a higiene, o coronavírus é um vírus facilmente transmissível. Portanto, a vacina é a melhor opção para controle da doença.
De acordo com um estudo realizado pelo Instituto Datafolha, a maior parte dos brasileiros acredita que a imunização deveria ser obrigatória no Brasil. Nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife, 70% da população acredita nessa afirmação. Além disso, 75% dos indivíduos desejam tomar a vacina o mais breve possível.
Em São Paulo e no Rio de Janeiro, aqueles que demonstraram maior interesse em tomar a vacina foram aqueles que apresentaram maior grau de escolaridade. Além disso, os jovens até 24 anos se mostraram mais propensos a imunização do que aqueles acima de 60 anos.