Depois de optar por um isolamento social, vivenciar grande número de mortos e conseguir controlar um pouco a pandemia de COVID-19, a Turquia se viu em condições de reabrir um dos maiores pontos turísticos da sua capita: o Bazar de Istambul.
O local tem diversos corredores com lojas vendem a cidadãos turcos e estrangeiros diversos produtos regionais, como roupas, alimentos, livros, perfumes e muito mais. São nada menos que 30 mil lojistas dependendo desse bazar para se sustentar e, por isso, a sua reabertura trouxe alento à capital da Turquia e a sensação de que o país avança rumo à normalidade.
No entanto, há um grupo de cidadãos que ainda está em isolamento, de acordo com a determinação do governo: os idosos e os jovens com menos de 18 anos, já que são considerados os mais sensíveis aos estragos do coronavírus.
Sendo assim, só podem voltar às atividades rotineiras, com os devidos cuidados, pessoas que têm entre 18 e 60 anos. Quem está antes ou depois desse intervalo só deve sair de casa para atividades essenciais: trata-se do isolamento vertical, que o presidente Jair Bolsonaro defendeu durante os mandatos dos ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich.
O que foi necessário para que Istambul tivesse condições de reabrir seu bazar?
Para que o Bazar de Istambul pudesse voltar a funcionar depois de 74 dias, o governo turco criou um esquema de preparação com antecedência: nas últimas semanas, todo o espaço foi higienizado por equipes especializadas e com regularidade. Assim, se algum vírus tivesse continuado no bazar na limpeza da semana anterior, é certo que ele seria eliminado na aplicação seguinte.
Além de tudo, os lojistas também atenderiam a menos clientes diariamente, sem contar que eles e os consumidores só poderiam estar no interior do Bazar de Istambul se estivessem de máscara. Até agora, 4.540 turcos faleceram com a COVID-19 e o país tem 163.942 casos confirmados (839 desde ontem).