O Iguatemi encerrou o segundo trimestre deste ano com um lucro líquido de R$ 278,4 milhões. A saber, esse montante representa uma disparada de 495% na comparação com o mesmo período de 2020, quando o lucro totalizou R$ 43,6 milhões.
Em resumo, a administradora de shoppings centers explicou que o segundo trimestre do ano representou o primeiro período completo após a decretação da pandemia da Covid-19. Com o estímulo do distanciamento social e as restrições de circulação e horário de funcionamento, os shopping do país sofreram bastante com a crise sanitária.
Além disso, a receita líquida do Iguatemi cresceu 5,9% em relação aos três primeiros meses do ano, para R$ 168,4 milhões. Por sua vez, as vendas totais da empresa totalizaram um volume bruto de R$ 2,7 bilhões. Isso representa uma disparada de 354% em um ano, mesmo percentual do aumento das vendas nas mesmas áreas. Tudo isso fez o indicador de vendas mesmas lojas disparar 223% no período.
Embora os resultados tenham atingido níveis expressivos, as vendas totais ficaram 21,8% menores que as observadas no segundo trimestre de 2019, quando não havia pandemia. Já o indicador de vendas mesmas lojas recuou 14,5 pontos percentuais (p.p.) no período. Ao mesmo tempo, os alugueis mesmas lojas caíram 7,2 p.p. nesse comparativo.
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O Iguatemi também reportou a recuperação em seus contratos de aluguéis com lojistas em relação a 2020. Nesse caso, os aluguéis registraram um salto de 410,9% no comparativo anual, enquanto os aluguéis mesmas áreas dispararam 367,6%.
Já o Ebitda, que representa os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, totalizou R$ 108 milhões. Esse valor ficou 5% menor que o registrado no mesmo trimestre do ano passado. Assim, a margem Ebitda caiu 3,6 p.p., para 63,9%.
Por fim, o nível de alavancagem do Iguatemi caiu de 3,26 vezes no primeiro trimestre para 2,58 vezes ao final do segundo trimestre. Aliás, quando a alavancagem está em nível elevado, significa que a empresa está em risco financeiro, pois o indicador representa o capital de terceiros na estrutura de capital da empresa. Já o caixa ajustado do Iguatemi somou R$ 161,3 milhões, totalizando R$ 1,77 bilhão no final do trimestre.
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