Glória Perez se pronunciou, pela primeira vez, sobre o documentário que será feito a respeito do assassinato da filha, Daniella Perez. Em entrevista ao podcast ‘Novela das 9’, da GShow, na última quinta-feira (7), a novelista explica que topou fazer a série documental para que a história não seja esquecida.
Tadeu Schmidt será anunciado como apresentador do BBB 22 no próximo domingo (10)
“Você não pode impedir que as histórias públicas sejam contadas. A única coisa que fiz foi abrir meu arquivo para essas pessoas. A diretora assumiu o compromisso de se ater aos autos do processo”, esclareceu a autora de ‘O Clone’.
A contratada da TV Globo explica que, após um crime é julgado, o interesse popular se acaba. Por isso, ela quer que a história da filha não caia no esquecimento: “Já que alguém em algum momento iria fazer essa história, prefiro que façam com essa seriedade. Espero que faça justiça à minha filha, que conte essa história tal qual aconteceu”.
O crime, que virará uma série documental pela HBO Max, será dirigido por Tatiana Issa e Guto Barra, com depoimentos e fatos sobre o caso.
Saiba mais sobre o assassinato
A atriz e filha da autora Gloria Perez, Daniella Perez, foi morta à tesouradas pelo também ator Guilherme de Pádua em 1992. Os dois atuavam juntos na novela De Corpo em Alma e Guilherme resolveu assassiná-la quando as investidas que fazia em Daniella, para que a mãe dela lhe desse um papel maior na novela, falharam.
Ele e sua esposa na época, Paula Nogueira Thomaz foram condenados por homicídio duplamente qualificado, mas apenas cumpriram seis dos dezenove anos estipulados. Raul Gazolla era marido de Daniella na época.
Hoje em dia Guilherme atua como pastor evangélico e Paula, casada com outro homem, tenta emplacar a carreira da filha pequena como modelo. Glória desabafou nas redes sociais, no ano passado, sobre a situação e Paula entrou com um processo contra as difamações sobre ela.
Veja também: Bruno Miranda, o Borat de ‘Amor e Sexo’, exibe cicatriz após tiro no abdômen