Bruno Krupp vai a júri popular por homicídio doloso, quando há intenção de matar, por atropelar e matar um adolescente de apenas 16 anos de idade. De acordo com o site G1, nesta quinta-feira (11), a decisão é do juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
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Pela decisão da Justiça, o modelo poderá recorrer em liberdade. O advogado de defesa informa: “Essa decisão é uma excrescência jurídica, totalmente teratológica, que vai contra a decisão do STJ que adentrou no mérito confirmando que não se trata de crime doloso, e, sim, culposo. Essa é uma decisão precária”.
“Não há culpa, pois ele não assumiu o risco. Ele também foi vítima desse acidente, porque se machucou e chegou a sofrer diversas cirurgias. Por conta dessa decisão (de ir a júri popular), vou recorrer da decisão”, informou. Bruno, no entanto, dirigia a mais de 100 km/h na via, cuja velocidade máxima permitida é de 60 km/h, e não possuía habilitação.
Agora, ele usa tornozeleira eletrônica e não pode sair do país.
Mãe de adolescente morto por Bruno move ação milionária
Mariana Cardim, mãe de João Gabriel Cardim Guimarães, que foi morto em julho do ano passado após ser atropelado por Bruno Krupp, entrou com uma ação cível contra o modelo. De acordo com o portal G1, ela pede R$1 milhão de indenização como forma de punição pelo crime.
A advogada da matriarca, Luciane Noira, explicou: “Uma vida não tem preço, mas a morte do João trouxe prejuízos emocionais e materiais para a Mariana. Ela não conseguiu voltar para a casa, por exemplo, ainda vive com uma tia. Ela também depende de medicamentos e terapias para seguir”.
Sobre o valor, a representante esclareceu que foi computado em base ao que Mariana vem gastando desde a morte do filho de 16 anos de idade: “Entendemos que dirigir em alta velocidade não pode ser só uma sanção administrativa, que a pessoa assume o possível dolo, a possibilidade de matar alguém. Ou que tem que doer ainda mais no bolso. Se a multa do Krupp foi R$ 4 mil, que fosse R$ 400 mil, de acordo com sua realidade social. A legislação precisa punir severamente pessoas como ele, que não respeitam leis, nem a vida”.
Bruno ainda é investigado por estelionato e foi acusado de abusar sexualmente de outras mulheres – os casos seguem em análise.
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