Bruno Krupp foi liberado pelo Supremo Tribunal de Justiça da prisão, em decisão homologada na última segunda-feira (27). De acordo com a exclusiva do site G1, nesta quarta-feira (29), o ministro Rogerio Schietti Cruz, acatou a alegação da defesa do influencer, que matou um jovem de 16 anos no ano passado.
Entre os motivos listados pela defesa para a libertação dele constam que o modelo sofre coação ilegal pelo tribunal, que não teria analisado seus pedidos de soltura com atenção. Além disso, de que o teria deixado ser réu em um processo no qual ele era acusado de estelionato. Como réu primário, portador de bons antecedentes, a prisão dele há oito meses seria abusiva.
O ministro acatou o argumento e decidiu que, além da tornozeleira eletrônica, entregar o passaporte, comparecer mensalmente em juízo, ter seu direito de dirigir suspenso e ficar proibido de obter nova licença de dirigir. O descumprimento dessas ordens acarreta na volta imediata dele para a prisão.
O alvará de soltura será cumprido ainda nesta quarta-feira (29).
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Mãe de adolescente morto por Bruno move ação milionária
Mariana Cardim, mãe de João Gabriel Cardim Guimarães, que foi morto em julho do ano passado após ser atropelado por Bruno Krupp, entrou com uma ação cível contra o modelo. De acordo com o portal G1, ela pede R$1 milhão de indenização como forma de punição pelo crime.
A advogada da matriarca, Luciane Noira, explicou: “Uma vida não tem preço, mas a morte do João trouxe prejuízos emocionais e materiais para a Mariana. Ela não conseguiu voltar para a casa, por exemplo, ainda vive com uma tia. Ela também depende de medicamentos e terapias para seguir”.
Sobre o valor, a representante esclareceu que foi computado em base ao que Mariana vem gastando desde a morte do filho de 16 anos de idade: “Entendemos que dirigir em alta velocidade não pode ser só uma sanção administrativa, que a pessoa assume o possível dolo, a possibilidade de matar alguém. Ou que tem que doer ainda mais no bolso. Se a multa do Krupp foi R$ 4 mil, que fosse R$ 400 mil, de acordo com sua realidade social. A legislação precisa punir severamente pessoas como ele, que não respeitam leis, nem a vida”.
Bruno ainda é investigado por estelionato e foi acusado de abusar sexualmente de outras mulheres – os casos seguem em análise.
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